segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Motor Wankel

Motor Wankel
   O motor Wankel tem esse nome em homenagem ao engenheiro alemão que criou o conceito de motor rotativo, Felix Wankel. Ele idealizou esse motor nos anos 1920 e recebeu a patente por ele em 1929, mas o desenvolvimento do primeiro protótipo começou somente nos início dos anos 1950, quando Wankel trabalhava para a NSU. Em 1957 o protótipo ficou pronto e a NSU começou a licenciar o motor para diversas fabricantes de todo o mundo. A Mazda foi uma delas.

Como o motor rotativo funciona?

   O funcionamento do motor Wankel é fundamentalmente diferente do motor de pistões reciprocantes. Ele não tem cilindros, não tem válvulas, bielas, bloco ou cabeçote. Em vez de cilindros ele tem uma câmara onde o rotor se move de forma circular. O rotor triangular é o equivalente aos pistões, e é afixado em um eixo excêntrico que tem a função análoga à do virabrequim. Como não tem válvulas, a admissão é feita por janelas, que são abertas ou fechadas pelo movimento do rotor.O ciclo do motor é o mesmo Otto dos motores de pistão reciprocante: o ar-combustível é admitido pela janela de admissão e depois é comprimido por um dos três lados do pistão. Em seguida ocorre a combustão da mistura, que empurra o rotor de acordo com o curso do eixo excêntrico e em direção à janela de escape, por onde os gases resultantes serão eliminados. A diferença é que, por ser triangular uma volta do rotor consegue fazer cada um dos quatro tempos simultaneamente. Cada lado do rotor faz um ciclo completo.


   Um ponto negativo desse motor é um consumo mais elevado que os motores de carros modernos de hoje em dia e a queima do óleo junto com o combuaticel, já que é necessário borrifar lubrificante na câmara de combustão.



https://www.flatout.com.BR

Motores Elétricos: Princípios de Funcionamento

Olá, caro visitante! Se sua dúvida é sobre motores elétricos, muito bem, você está no lugar certo. Neste post iremos falar sobre o funcionamento de motores elétricos, tanto o de corrente alternada (AC/CA) tanto o de corrente contínua (DC/CC).
Antes iremos dar uma pequena introdução. Você já deve ter percebido que os motores elétricos são os mais utilizados no mundo. Se você pensava que era o motor de combustão, está na hora de corrigir isso. Enquanto você tem um ou dois veículos em sua garagem, dentro de sua casa há pelo menos um ventilador, ou dois, se tiver um de teto em todos os cômodos, já adicione uns 4 motores elétricos girando em cima de você em dias quentes, uma máquina de lavar roupa, um liquidificador, uma geladeira, ar condicionado, aspirador de pó, etc, até aí quase 10 motores elétricos contra 2 à combustão. Some a sua casa indústrias que tem seu maquinário composto por máquinas elétricas e a própria hidrelétrica que fornece energia para sua casa! Pois é, provavelmente a fonte de trabalho mais usada no mundo!
Para efeito histórico, os motores movidos a energia elétrica começaram a engatinhar, de forma muito leve, com o cientista dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851), que descobriu o princípio de eletromagnetismo, sendo refinado pelo físico francês André-Marie Ampere (1775-1836), concluindo que o campo magnético gerado pela a eletricidade passante em um fio era circular. Michael Faraday (1791-1867) fez alguns experimentos para tentar comprovar esse tal magnetismo circular em 1822, fazendo sem querer o primeiro motor elétrico. Depois disso, muitos outros cientistas tentaram aperfeiçoar essa nova tecnologia, culminado com Nikola Tesla e George Westinghouse, em uma feira em 1893, assim também protagonizando o uso de corrente alternada (AC/CA), que antes de Tesla era em sua maior parte DC/CC.
Como já falei de mais algumas curiosidades vamos ao post em si.
Como você deve ter lido a pequena introdução com curiosidades, o motor elétrico tem princípio de funcionamento eletromagnético, isto é, usa forças magnéticas para efetuar seu giro, sendo eletro porque a formação de um motor elétrico não é composta puramente por imãs fixos, tenho imãs elétricos e mutáveis, podendo alterar de polos (se você não sabe, imãs possuem polo Norte e polo Sul).


Funcionamento

Mas como forças magnéticas fazem com que o motor gire? Simples: com os princípios de atração e repulsão.
Uma coisa que temos de mencionar é que os motores elétricos são compostos pelo rotor (parte que gira) e estator (parte que faz girar), isso para compreender melhor esse tipo de motor.

O rotor do motor precisa de um torque para iniciar o seu giro. Este torque (momento) normalmente é produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre os polos magnéticos do rotor e aqueles do estator. Forças de atração ou de repulsão, desenvolvidas entre estator e rotor, 'puxam' ou 'empurram' os polos móveis do rotor, produzindo torques, que fazem o rotor girar mais e mais rapidamente, até que os atritos ou cargas ligadas ao eixo reduzam o torque resultante ao valor 'zero'. Após esse ponto, o rotor passa a girar com velocidade angular constante. Tanto o rotor como o estator do motor devem ser 'magnéticos', pois são essas forças entre polos que produzem o torque necessário para fazer o rotor girar.
Todavia, mesmo que ímãs permanentes sejam frequentemente usados, principalmente em pequenos motores, pelo menos alguns dos 'imãs' de um motor devem ser 'eletroímãs'.
Um motor não pode funcionar se for construído exclusivamente com ímãs permanentes! Isso é fácil de perceber pois, não só não haverá o torque inicial para 'disparar' o movimento, se eles já estiverem em suas posições de equilíbrio, como apenas oscilarão, em torno dessa posição, se receberem um 'empurrão' externo inicial.
É condição necessária que algum 'polo' altere sua polaridade para garantir a rotação do rotor. Vamos entender melhor isso, através da ilustração abaixo.
Um motor simples consiste de uma bobina que gira entre dois ímãs permanentes.
Vamos entender melhor essa foto:


         a)     Os polos magnéticos da bobina (representados como ímã) são atraídos pelos polos         opostos dos ímãs fixos.
         b)     A bobina gira para levar esses polos magnéticos o mais perto possível um do outro,       mas
         c)      ao chegar nessa posição o sentido da corrente é invertido e
         d)     agora os polos que se defrontam se repelem, continuando a impulsionar o rotor.

Acima esquematizamos um motor simples onde o estator é constituído por ímãs permanentes e o rotor é uma bobina de fio de cobre esmaltado por onde circula uma corrente elétrica. Uma vez que as correntes elétricas produzem campo magnéticos essa bobina se comporta como um ímã permanente, com seus polos N (norte) e S (sul) como mostrados na figura.
Comecemos a descrição pela situação ilustrada em (a) onde a bobina apresenta-se horizontal. Como os polos opostos se atraem, a bobina experimenta um torque que age no sentido de girar a bobina 'para a esquerda'. A bobina sofre aceleração angular e continua seu giro para a esquerda, como se ilustra em (b). Esse torque continua até que os polos da bobina alcancem os polos opostos dos ímãs fixos (estator). Nessa situação (c) -- a bobina girou de 90o -- não há torque algum, uma vez que os braços de alavanca são nulos (a direção das forças passa pelo centro de rotação); o rotor está em equilíbrio estável (força resultante nula e torque resultante nulo). Esse é o instante adequado para inverter o sentido da corrente na bobina. Agora os polos de mesmo nome estão muito próximos e a força de repulsão é intensa. Como a bobina já apresenta um momento angular 'para a esquerda', ela continua girando 'para a esquerda' (algo como uma 'inércia de rotação') e o novo torque (agora propiciado por forças de repulsão), como em (d), colabora para a manutenção e aceleração do movimento de rotação.
Mas, mesmo após a bobina ter sido girada de 180o -- não ilustrada na figura --, o movimento continua, a bobina chega na 'vertical' -- giro de 270o --, o torque novamente se anula, a corrente novamente inverte seu sentido, novo torque e a bobina chega novamente a situação (a) -- giro de 360o --. E o ciclo se repete.
Essas atrações e repulsões bem coordenadas é que fazem o rotor girar, embora o modo como tais torques sejam obtidos possam variar entre os vários tipos de motores. A inversão do sentido da corrente, no momento oportuno, é condição indispensável para a manutenção dos torques 'favoráveis', os quais garantem o funcionamento dos motores. É por isso que um motor não pode ser feito exclusivamente com ímãs permanentes!
A seguir, vamos examinar como essa 'condição indispensável para a manutenção dos torques favoráveis' é implementada nos diferentes tipos de motores. Perceba, por exemplo, que nas explicações acima, nada foi dito sobre 'como inverter o sentido da corrente'.

Motores DC/CC

Fazer um motor elétrico que possa ser acionado por pilhas ou baterias não é tão fácil como parece. Não basta apenas colocar ímãs permanentes fixos e uma bobina, pela qual circule corrente elétrica, de modo que possa girar entre os pólos desses ímãs.
Uma corrente contínua, como o é a fornecida por pilhas ou baterias, é muito boa para fazer eletroímãs com pólos imutáveis mas, como para o funcionamento do motor é preciso periódicas mudanças de polaridade, algo tem que ser feito para inverter o sentido da corrente nos momentos apropriados.
Na maioria dos motores elétricos CC, o rotor é um 'eletroímã' que gira entre os pólos de ímãs permanentes estacionários. Para tornar esse eletroímã mais eficiente o rotor contém um núcleo de ferro, que torna-se fortemente magnetizado, quando a corrente flui pela bobina. O rotor girará desde que essa corrente inverta seu sentido de percurso cada vez que seus pólos alcançam os pólos opostos do estator. O modo mais comum para produzir essas reversões é usar um comutador.
                     
A corrente flui ora num sentido ora no outro, no rotor desse motor CC, graças às escovas de metal (esquerda da ilustração). Essas escovas tocam o comutador do rotor de forma que a corrente inverte seu sentido a cada meia volta do rotor.
Em sua forma mais simples, um comutador apresenta duas placas de cobre encurvadas e fixadas (isoladamente) no eixo do rotor; os terminais do enrolamento da bobina são soldados nessas placas. A corrente elétrica 'chega' por uma das escovas (+), 'entra' pela placa do comutador, 'passa' pela bobina do rotor, 'sai' pela outra placa do comutador e 'retorna' á fonte pela outra escova (-). Nessa etapa o rotor realiza sua primeira meia-volta. Eis um visual completo:
          

Nessa meia-volta, as placas do comutador trocam seus contatos com as escovas e a corrente inverte seu sentido de percurso na bobina do rotor. E o motor CC continua girando, sempre com o mesmo sentido de rotação.
Mas, o motor CC acima descrito tem seus problemas. Primeiro não há nada que determine qual será o sentido de sua rotação na partida, tanto poderá iniciar girando para a 'esquerda' como para a 'direita'. Segundo, é que por vezes, as escovas pode iniciar tocando ambas as placas ou eventualmente nenhuma; o motor 'não dá partida'! Para que a partida se dê com total confiança e no sentido certo é preciso que as escovas sempre 'enviem' corrente para o rotor e que não ocorra nenhum curto circuito entre as placas devido às escovas.
Na maioria dos motores CC consegue-se tais exigências colocando-se várias bobinas no rotor, cada uma com seu par de placas no comutador. Conforme o rotor gira, as escovas suprem a corrente para as bobinas, uma de cada vez, uma após a outra. A 'largura' das escovas também deve ser bem planejada.
O rotor de um motor CC gira com velocidade angular que é proporcional à tensão aplicada em suas bobinas. Tais bobinas têm pequena resistência elétrica e conseqüentemente seriam percorrida por intensas correntes elétricas se o rotor permanecesse em repouso. Todavia, uma vez em movimento, as alterações do fluxo magnético sobre tais bobinas, geram uma força contra-eletromotriz (f.c.e.m.), extraem energia daquela corrente e baixa as tensões elétricas sobre tais bobinas. O torque resultante se anulará quando essa f.c.e.m. se igualar á tensão elétrica aplicada; a velocidade angular passa a ser constante.
Em geral, 'carregando-se' o motor (ligando seu eixo a algo que deve ser movimentado) sua rotação não varia acentuadamente, mas, uma maior potência será solicitada da fonte de alimentação (aumenta a intensidade de corrente de alimentação). Para alterar a velocidade angular devemos alterar a tensão aplicada ao motor.
O sentido de rotação do rotor depende das assimetrias do motor e também do sentido da corrente elétrica; invertendo-se o sentido da corrente o motor começará a girar 'para trás'. É assim que fazemos um trenzinho de brinquedo 'andar para trás'; invertemos o sentido da corrente em seu rotor.

Acho que já falei de mais nessa postagem né pessoal, por isso vou parar aqui. Neste post optei falar pelos mais conhecidos que muita gente tem dúvida, dos principais ainda faltam motores universais (usam tanto AC quanto DC) motores AC síncronos, motores AC de indução e motores de passo. Quem sabe se quererem nós postamos uma segunda parte sobre esse tema de motores. Por aqui é só pessoal, até mais, tchau! Obrigado pela sua visita!

Fontes:
História Motor Elétrico
Princípio de Motor DC
Motores Elétricos
Motor Elétrico








Motores de avião

Olá pessoal, nesta postagem vamos abordar um pouco sobre os motores de avião, visto que esse é um assunto muito abrangente e complexo.
As fases de funcionamento dos motores de avião são, basicamente:
§  Admissão do ar
§  Compressão
§  Queima
§  Escapamento
Pode até lembrar o mesmo princípio dos motores de carros, mas a grande diferença é como tudo isso ocorre dentro do motor.
Admissão do ar
A eficiência de um motor de avião está diretamente ligada ao tamanho de sua parte frontal. Quanto maior o ventilador, visível na parte dianteira do motor, mais ar ele será capaz de captar para gerar potência ao motor.
         Alguns motores produzidos contam com ventilador de até 3 metros de diâmetro, capaz de sugar até 1,2 tonelada de ar por segundo. É força suficiente para sugar com tranquilidade uma pessoa que esteja perto da entrada de ar do motor.
Apenas uma pequena quantidade desse ar, no entanto, será direcionada ao chamado núcleo do motor, formado pelos compressores, câmara de combustão, turbina e bocal propulsor.
A maior parte do ar, em torno de 80%, é direcionada por um fluxo bypass (desvio) ao redor do núcleo diretamente para a saída traseira do motor, o ar que passa dentro do núcleo do motor é o que faz funcionar a turbina, que gira os compressores e o grande ventilador frontal. Na hora de dar a partida, é utilizado um motor de arranque pneumático que aproveita o ar da APU (Unidade de Potência Auxiliar, na sigla em inglês) ou de uma fonte externa.
Compressão
O ar direcionado ao núcleo do motor passa primeiro pelos compressores de baixa pressão e, na sequência, pelos compressores de alta pressão. A função principal dos compressores é deixar o ar mais condensado antes de ser direcionado para a câmara da combustão do motor, a compressão também aquece o ar e melhora a eficiência da queima.

Combustão
Ao chegar à câmara de combustão, o ar é misturado com o combustível (querosene de aviação) e queimado. Os gases de combustão gerados durante este processo expandem-se explosivamente na direção da turbina. A temperatura nesta parte do motor pode chegar a cerca de 2.000º C
Apenas cerca de 25% do ar que passou pelos compressores, no entanto, é utilizado efetivamente na queima dentro da câmara de combustão. O restante é usado para o seu resfriamento. Os materiais utilizados, como revestimentos cerâmicos isolantes, também ajudam o equipamento a suportar as altas temperaturas.
Explosão
Os gases que saem da câmara de combustão são direcionados às turbinas, que têm a finalidade de extrair energia cinética dos gases em expansão e transformá-la em energia mecânica, conseguindo potência para acionar o compressor, os acessórios ou o fan (ventilador), depois que passa pela turbina, o ar sai pelo bocal propulsor, gerando o impulso adicional para o deslocamento do avião.
Conheça os principais tipos usados na aviação:

Motor Turbofan
O turbofan é um motor utilizado em aeronaves projetadas especialmente para altas velocidades de cruzeiro. Possui um excelente desempenho em altitudes elevadas, entre 10 e 15 mil metros, apresentando velocidades na faixa de 700 Km/h até 1.000 Km/h.

São justamente muito apreciados na aviação civil, por serem relativamente pouco ruidosos. Atualmente, praticamente todos os motores que impulsionam os aviões comerciais a jato são turbofans.




Motor Turbojato
O turbojato, ou turboreator, é o tipo mais simples e mais antigo de motor a jato para fins gerais.

Um motor turbojato é usado essencialmente na propulsão de aeronaves. Nele, o ar é introduzido no compressor giratório através da entrada e comprimido a uma pressão superior antes de entrar na câmara de combustão. O combustível é misturado com o ar comprimido e inflamado por uma faísca.


Motor Pulso Jato
O pulso jato funciona utilizando um processo de combustão em pulsos, ou combustão ressonante. O ciclo termodinâmico que mais se aproxima deste funcionamento é o chamado ciclo Lenoir: a combustão inicia com a admissão de ar através do difusor frontal, onde o ar se mistura com o combustível, que é injetado ou aspirado a partir do bico injetor.
A mistura ar-combustível é admitida pela válvula e introduzida na câmara de combustão e, em contato com a faísca elétrica da vela (ou com as paredes já aquecidas), a mistura entra em combustão.
Devido à combustão ocorre o aumento de pressão na câmara. Com isso, a válvula “margarida” se fecha, impedindo a entrada de ar. Os gases de combustão são então expelidos pelo tubo de escape, fazendo surgir a força propulsora.


Motor Ramjet 
Os Ramjets tentam explorar a elevada pressão da corrente de ar que se forma à frente da entrada de ar, devido à alta velocidade de voo. Uma entrada de ar bem projetada poderá se aproveitar da pressão de entrada para permitir a combustão do combustível e a expulsão dos gases resultantes.
A maioria dos Ramjets operam em velocidades de voo supersônicas. Como precisam de alta velocidade de voo para poderem iniciar o seu funcionamento, é necessária a utilização de um motor secundário para levar a aeronave até uma velocidade crítica, na qual inicia o seu funcionamento.


Fontes:

terça-feira, 21 de novembro de 2017


       Formato de motores a combustão


            Olá pessoal, nessa postagem vamos falar sobre formato de motores a combustão.


Motor em linha

  Nos motores em Linha, os cilindros são paralelos, movendo-se na horizontal . Isso significa que todos eles sobem e descem na mesma direção, e que a árvore de comando é única, geralmente acionada por uma única corrente de comando.

Exemplo de um 6 cilindros em linha


  O funcionamento é uniforme, pois as explosões acontecem em sequência constante, um pistão desce enquanto o outro sobe. A vantagem, é um ganho de torque em rotações mais baixas, pois as ignições “duram mais” (pois afinal, há uma ignição logo após a outra ter terminado). Porém, isso traduz uma maior vibração, pois o funcionamento do motor não é tão linear.


Funcionamento de um motor em linha


Vantagens: 

  • As vantagens são a engenharia mais simples. 
  • Menores custos de produção.


Desvantagens:

  • A principal desvantagem dos motores em linha é a refrigeração. Os cilindros que ficam no centro do motor tendem a aquecer mais, e o ajuste da alimentação é diferente nestes cilindros.
  • Quanto mais cilindros tem o motor, mais largo ele fica, é por isso que nunca vemos 12 cilindros em linha, porque ia ser demasiado grande, ocupando muito espaço.


Motor Boxer
  É um motor que se diferencia dos restantes pela diferença da disposição dos cilindros que estão deitados, cilindros opostos a 180°, também chamados de motor com cilindros contrapostos que são montados em posição horizontal e longitudinalmente em motos, helicópteros, aviões e é claro, em carros. O nome Boxer, deriva de boxista. O movimento horizontal dos cilindros fazem alusão aos punhos de um lutador.

  A primeira patente de um motor boxer foi registada em 1896 pelo projetista de motores alemão Karl Benz. Mas foi depois da primeira guerra mundial que a BMW lançou sua moto: a R32, que também utilizava o boxer de dois cilindros, que se veio a tornar extremamente popular.
Mais tarde o VW carocha foi o primeiro carro a ter motor boxer, de quatro cilindros, quatro tempos refrigerado a ar de 900 cc.
Vantagens:

  • As principais vantagens são sobretudo o baixo centro de gravidade, isso auxilia no seu comportamento mecânico, isso vai refletir-se dando mais estabilidade e controlo. Além disso ocupa menos espaço longitudinal ao comparar com cilindros em linha e está menos sujeito a forças internas.
  • Menor nível de vibrações, devido ao melhor balanço rotacional.
  • São também conhecidos pelo seu som e fiabilidade.

Desvantagens:

  • São quase nulas, mas pode-se salientar a dificuldade em fazer alguns serviços.
  • Configuração inadequada para mais de 6 cilindros.


Esquema de funcionamento de um motor BOXER


  A Subaru e a Porsche são conhecidas pelos seus motores Boxer, tem os seus cilindros projetados horizontalmente de cada lado do motor, diferentemente do motor tradicional que projeta verticalmente.









Motor em V
  Nestes motores, os cilindros não atuam paralelamente. Nos motores em V, há uma diferença de mais ou menos 60º entre um cilindro e outro.
funcionamento de um motor em V

 Vantagens
  • Este tipo de engenharia oferece duas diferenças em relação aos motores em linha: Ela não aumenta a largura do motor, e favorece o resfriamento.
  • Maior rendimento mecânico devido ao facto do motor alojar mais cilindros.
  • Como ocupam menos espaço, existem frentes mais baixas, favorecendo a aerodinâmica.

Desvantagens
  • Maior vibração, e engenharia mais complexa.
  • Maior ruído (para quem não gosta)



http://motoresanu


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Motores Elétricos Automotivos

Parece muito óbvio que o século XXI pede uma demanda cada vez maior de soluções tecnológicas para diminuição de gases poluentes para a indústria automotiva – uma das soluções encontradas para a diminuição da emissão de CO2 (gás carbônico) na natureza é a criação de cada vez mais de carros com motores elétricos.
Existem diversos tipos de motores, entre os carros híbridos – os que funcionam com o motor à combustão e outro elétrico, e os carros com motores puramente elétricos, que buscam o espaço no atual mercado e tem muito ainda a dominar e descobrir. Ao abrir o capô de um desses veículos, são descobertas diversas diferenças de peças e funcionalidades que esses veículos carregam em seus sistemas.

·     Como funciona esse motor elétrico ?
Com o funcionamento através do propulsor elétrico, o modelo de veículos com motores elétricos utiliza energia química que ficam localizadas nas baterias recarregáveis, que é convertido em energia elétrica, que por sua vez, converterá em energia mecânica, possibilitando a movimentação do veículo.
Seu motor pode ser à 220V e bem mais silencioso que o motor à combustão. O funcionamento deste tipo de veículo é feita através de um regulador que passa a quantidade correta de energia das baterias ao motor; com base na tecnologia dos dois potenciômetros que ficam ligados ao pedal do acelerador – a quantidade deve-se a uma medida de segurança do veículo.
Há veículos elétricos que a energia dura para até 80 Km, sendo que é possível recarregar o carro em uma tomada e variada de acordo com o veículo. Além disso, uma curiosidade – os carros elétricos não precisam de marchas para andar, e sim, somente as funções de aceleração e ré. É preciso apenas “ligar” o carro. A energia elétrica utilizada é medida através do medidor voltímetro.
Motores e-Flex
O famoso Chevrolet Volt é um exemplo de um veículo que roda de forma elétrica até 65 Km com a carga da bateria e, após isso, é preciso deixar o tanque com gasolina para acionar o gerador e continuar fornecendo a energia que o veículo precisa para funcionar. Os engenheiros da GM estão estudando a possibilidade de, nos modelos futuros, ele já aceitar etanol com gasolina para o acionamento dos extensores de autonomia do veículo. Para estes carros, são colocadas baterias de lítio e basta conectar o carro em uma tomada de 110V ou 220V.
Outra novidade dos motores elétricos são os protótipos que utilizam hidrogênio para andar, ou seja, andam através da reação química do gás. Um exemplo é visto facilmente no modelo Honda FCX, que recebe uma descarga de 220V e custa cerca de 1 milhão de reais.
Benefícios desses motores
Existem mais de 100 protótipos de veículos elétricos e eles já saíram há muito tempo dos filmes de ficção científica. Com autonomia e desempenho semelhantes aos carros à combustível, ele consegue atender às necessidades da vida moderna em grandes cidades e não poluir o meio ambiente, pois é um veículo não poluente.
O custo para manter o carro com recargas é mais baixo que utilizar o carro com abastecimento com petróleo, e o valor do veículo tende a ser mais baixo – uma vez que o motor não necessita de escapamentos, óleo, mangueiras, etc. Os motores elétricos de veículos tem a ideia central de diminuir os custos em relação aos veículos à combustível e mudar o cenário de transportes no país.
Se você mora no Brasil e está a procura de um carro 100% elétrico, você terá apenas uma opção o BMW i3 que custa por volta de R$ 169.990.Motores Elétricos


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Carros Híbridos: Por Dentro de Seus Movimentos

Continuando nossa serie de motores, vamos falar nessa postagem sobre os carros híbridos, havendo dois tipos de propulsão em único carro.
São conhecidos mundialmente como híbridos os veículos que apresentam um motor a combustão com o auxílio de um segundo motor, porém elétrico, que faz com que ajude na potência e torque do veiculo. O motor de um carro híbrido tende a ser relativamente pequeno e leve. Mas, na prática, essa característica o torna mais eficiente. Com peças menores e mais leves, ele também vai funcionar com menor quantidade de cilindros. Já os motores maiores, consomem energia adicional em qualquer procedimento do veículo e elevam o gasto com combustível. A redução no consumo de combustível também é uma das marcas dos carros híbridos.  Para alguns veículos, o motor elétrico assume 100% do trabalho e o motor à gasolina fica “desligado”.
Conheça alguns dos principais elementos dos carros híbridos:
  • Motor com combustível convencional – Pode ser à gasolina ou outro combustível. É parecido com os carros tradicionais, porém menor e com tecnologias mais sofisticadas. Emite menos gases poluentes.
  • Tanque de combustível – Serve para armazenar a energia para o funcionamento do motor à gasolina (ou outro combustível).
  • Motor elétrico – Foi idealizado com tecnologia eletrônica, que permite que ele funcione tanto quanto motor ou como um gerador de energia para as baterias.
  • Gerador – É muito parecido com um motor elétrico, porém serve apenas para produzir energia elétrica.
  • Baterias – Serve para armazenar energia para o motor elétrico.
  • Transmissão – Funciona da mesma forma que um carro convencional.


                                     
Estes veículos são ainda mais eficientes nas cidades onde existe uma velocidade média muito baixa, se você é destas pessoas que encontra enormes engarrafamentos pelo caminho, certamente deve conhecer os carros híbridos. Isso porque para aumentar a autonomia da bateria, os carros híbridos fazem uso dos sistemas de recuperação de energia cinética: quando ocorre o freio, esse sistema recupera a energia cinética que seria perdida e a converte em energia elétrica que vai direto para as baterias de alta tensão responsáveis por alimentar o motor, ao voltar à condição de aceleração, a ECU regula o quanto de auxílio propulsor será despejado diretamente no eixo de entrada da transmissão.


De acordo com o princípio de funcionamento, os carros híbridos podem ser classificados em três tipos:
Série
Nos carros híbridos em série existem duas fontes de energia interligadas, em sequência. A saída da primeira fonte, geralmente o motor de combustão interna, alimenta a entrada da segunda  fonte, motor elétrico, sendo esta fonte a única responsável pela tração das rodas. Nesse sistema, portanto, o motor de combustão interna é utilizado apenas para geração de energia elétrica,  para o carregamento das baterias e o próprio funcionamento do motor elétrico, sem comunicação com as rodas.

     Paralelo

No caso dos híbridos paralelos, os dois motores, tanto o elétrico quanto o de combustão interna são utilizados para gerar tração, mas apenas um deles é  o principal responsável pela locomoção do veículo enquanto o outro se comporta como auxílio extra para melhoria no desempenho.

   Misto

O terceiro sistema é o híbrido misto, por meio do qual é possível que os motores atuem isolada ou simultaneamente, ambos ligados à mecânica das rodas. Quando atuam em conjunto, um dos motores fornece energia de tração enquanto o outro se ocupa da geração de energia elétrica.
Como dissemos anteriormente, nesse sistema a aceleração e velocidade do carro são interpretadas por um computador que define, então, pelos padrões recebidos, qual a força necessária para a manutenção, redução ou aumento da velocidade, acionando, conforme o caso, o motor à gasolina ou elétrico.

Se você que está lendo esse blog e deseja obter um modelo híbrido em sua garagem, veja algumas opções do mercado brasileiro:
·         Ford Fusion – Seu preço atual de mercado gira em torno de R$ 100 mil e R$ 150 mil.
·         S400 da Mercedes-Benz – Seu preço atual de mercado gira em torno de R$ 430 mil.
·         Porsche Cayenne – Seu preço atual de mercado gira em torno de R$ 430 mil.
·         BMW Série 7 – Seu preço atual de mercado gira em torno de R$ 650 mil.
·         Toyota Prius – Seu preço atual de mercado gira em torno de R$ 85 mil e R$ 127 mil

Bibliografia